“Escreva claramente a visão em tábuas, para que se leia facilmente” (Habacuque 2.2).
Igrejas que prevalecem não têm medo da mídia. Muito pelo contrário, tiram proveito dela, até porque usá-la é bíblico. Veja o texto de Habacuque acima. Creio que, se Jesus estivesse presencialmente entre nós, ele utilizaria a comunicação em massa, pois em sua época usou o que havia de mais tecnológico para falar a uma multidão: ele subiu em uma montanha e começou a pregar a mensagem de Deus.
Rádio, jornal, revista, TV, internet, cartaz, fôlder podem ser utilizados como estratégias para comunicar o evangelho, que nunca muda, a um mundo em constante mudança.
O evangelho tem chegado de forma impressionante a lugares em que um pregador não chegaria pelas vias convencionais. Igrejas e agências devem se valer dos meios de comunicação em todo o seu potencial, pois sabemos do seu poder e de sua penetração para influenciar a vida das pessoas, suas crenças e seus comportamentos.
Enquanto alguns evangélicos usam a mídia de modo ineficaz e arcaico, gastando muito dinheiro e passando ao mundo uma imagem não verdadeira de amadorismo, outros fazem um trabalho extraordinário em editoras e emissoras brasileiras de rádio e televisão.
Não raro, pastores e líderes criticam igrejas que utilizam a mídia como uma das maneiras pelas quais alcançar pessoas, talvez eles ainda não tenham percebido quão eficiente é esse meio.
Em 2004, estive em Maputo, Moçambique, ministrando cursos sobre Igrejas com propósitos. Os missionários brasileiros que lá atuam disseram que a presença de evangélicos naquela cidade mudou de forma fantástica depois que uma denominação evangélica do Brasil comprou emissoras de rádio e TV naquele país. Antes disso, a pregação do evangelho com o uso de recursos da mídia nunca havia ocorrido em Moçambique, país dominado pelo catolicismo, depois pelo ateísmo e agora grandemente influenciado pelo espiritismo e o islamismo.
Igrejas que prevalecem em todo o mundo utilizam vários tipos de anzol para pescar o seu peixe (somos pescadores de homens, não é?), e sem dúvida jamais deixam de tirar grande proveito da mídia. Se você tiver oportunidade de levar o evangelho a algum lugar pela mídia, faça-o. Use todos os meios para alcançar alguns.
Em nossa comunidade, estamos começando a investir nesse meio. Ainda estamos “engatinhando” na mídia falada, mas já utilizamos muito a categoria impressa. Exemplo disso foram os convites de Natal. Chegamos a imprimir mais de 150 mil exemplares para distribuir em nossa comunidade.
Outro recurso do qual muito nos utilizamos é a internet. Ela nos ajuda a alcançar nossa missão de forma rápida e muito barata. Estamos convictos de que precisamos investir mais na rede mundial de computadores dado o custo-benefício e a agilidade com que as informações se propagam. Portais relevantes são cada vez mais acessados.
Nosso desejo é expandir brevemente fazendo uso de muitos outros recursos para fazer Jesus conhecido e ganharmos nossa
cidade para Cristo. Hoje, temos programa de TV, rádio, um jornal semanal, uma house interna de comunicação e estamos fazendo um grande investimento para lançar um portal na internet.
Tenho certeza de que, se o apóstolo Paulo vivesse em nossos dias, ele não só tiraria grande proveito da mídia em todas as suas modalidades, como teria feito mais viagens missionárias, teria escrito mais e seu ministério teria um alcance ainda maior. Um dos fatos que levou Paulo a tornar-se um grande líder cristão foi ter usado muitos dos meios disponíveis na época para pregar o evangelho aos de sua geração.
Sabemos que existe um grande potencial inexplorado nessa área em nossa igreja. Não chegamos lá ainda, mas estamos a caminho. Vamos chegar porque temos a visão e o bom senso na urgente necessidade.
Invista em comunicação para levar Jesus, o Verbo da vida, ao mundo todo. Use a rede para esse fim — o conhecido www (world wide web).
PENSE E RESPONDA
Você está usufruindo os benefícios da mídia para proclamar o evangelho?
O que sua igreja tem feito? Qual tem sido o investimento?
O que poderá ser feito a médio prazo?
Mídia: Gasto ou investimento?
Fonte: Igrejas que Prevalecem, Carlito Paes, Editora Vida.