Texto: Gênesis 24.2-4, 12-20, 50, 51, 60, 63-67.

Introdução
– Dicas livros cristãos sobre o assunto.
– O que a Bíblia tem a ensinar sobre o namoro e a sexualidade para o jovem cristão?

I.) O jovem cristão jamais deve se colocar em jugo desigual – Gn 24.2-4; 2 Co 6.14; Am 3.3
– Explicar o que significa jugo: dois animais puxando carro de arar a terra.
– Ser ‘gente boa’ não basta; quase crente é quase salvo; a salvação é individual, portanto, toda a família pode ser cristã, mas se a pessoa não for fica configurado o jugo desigual.
– Quem garante que o namorado (a) vai se converter depois do casamento?
– Casamento é para a vida toda e não podemos nos arriscar; uma escolha muda todo o seu futuro; depois não tem volta.
– Deus nos dá instruções não pelo prazer de nos ver privados do que gostamos, mas porque Ele nos ama e quer o nosso bem. Deus não quer nos ver sofrer!

> Consequências de se colocar em jugo desigual (mesmo depois de casado):
– Sair do centro da vontade de Deus (não precisa nem orar para pedir a direção da vontade de Deus quando o pretendente é não cristão).
– Casal não terá comunhão na principal área de relacionamento: espiritual
– Cônjuge não crente pode conseguir tirar o companheiro da igreja (começa a fazer críticas à igreja, reclama que cônjuge não fica com ele (a), que só pensa em igreja)
– Os dois ficarão separados nos momentos de culto
– Quando nascerem os filhos, eles serão batizados (católicos) ou serão apresentados (evangélicos)? Esse tipo de situação gera estresse entre as famílias dos cônjuges.
– Criação dos filhos (cônjuge crente tem valores cristãos, o outro não tem; pai tira a autoridade da mãe na correção e vice-versa; pai ou mãe não cristão pode impedir os filhos de irem à igreja, ou ficar questionando na cabeça da criança o que ela aprendeu na igreja, etc).

– Gn 24.2-4 – Abraão faz seu servo jurar de que não tomará para seu filho esposa dentre as mulheres cananéias, mas dentre a sua parentela.

II.) O jovem cristão jamais deve “ficar” e nem praticar o sexo antes do casamento
– Buscar simplesmente o prazer sem qualquer perspectiva de compromisso; comportamento em que os jovens conversam, se beijam, se abraçam e até mantêm relação sexual, sem nenhuma responsabilidade pós-encontro.
– “Não vos defraudeis uns aos outros” (I Co. 7:5). Defraudar é passar dos limites da intimidade com uma outra pessoa que não seja o seu cônjuge.
– “Ficar” é compatível com uma vida de santidade? Obviamente NÃO!
– Possíveis consequências: traumas, frustrações, decepções e até uma gravidez precoce.
– A Bíblia diz que ao se unir a uma mulher, o homem se torna uma só carne com ela (Gn 2.24). Existem pessoas que tem se tornado uma só carne com diversas pessoas diferentes!
– A Bíblia nos ensina que a relação íntima de um casal é algo sagrado (Hb 13.4) que não deve ser desfrutada nem antes e nem fora do casamento. A negligência dessa orientação trará tristes consequências!

– Gn 24.65 pode representar a importância do pudor e de se guardar a pureza para o casamento. É óbvio que hoje, em nossa cultura, as mulheres não precisam usar véu, mas as pessoas também não precisam ser tão vulgares como muitas vezes tem sido!
– Hoje se fala muito em “sexo seguro” (uso de preservativos, etc). Quem inventou o “sexo seguro” foi Deus, só que com outro nome: “casamento”!
– Se há alguém que deseja ter um casamento abençoado, é importante que guarde a pureza na área sexual, para desfrutar desta benção chamada sexo apenas no casamento!

– Gn 24.63-67 – Não foi o fato de Isaque e Rebeca terem ido a um cartório ou terem comparecido perante um sacerdote religioso que lhes selou a união, mas sim o relacionamento físico que tiveram; me parece que a Bíblia faz questão de mostrar isso aqui! (Isso não quer dizer que hoje o casamento civil e religioso não tem valor). A união sexual é o ato sagrado que sela o casamento, portanto, o sexo não pode ser banalizado como tem sido!

III.) O jovem cristão deve estabelecer limites em seu namoro
– Com relação ao namoro entre jovens cristãos, considerando que o corpo é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19), entendemos que não podem ir além dos limites da santidade, da obediência e do respeito à visão bíblica do corpo como templo do Espírito Santo.

Dicas práticas para estabelecer limites no namoro cristão:
– Busque uma vida de comunhão com Deus através da leitura bíblica e oração (tempo devocional).
– Busque andar no Espírito – Ler Gl 5.16-25
– Faça uma aliança com seu namorado (a) para sempre buscarem glorificar a Deus nos atos que fizerem no namoro
– Evite ficar sozinho com seu namorado (a); busque ficar próximo de pessoas da família; busquem programações juntos com outros jovens e amigos cristãos; prefira ter um momento a sós em um shopping movimentado do que dentro do quarto de vocês.
– Estabeleça limites para beijos, toques e lugares onde as mãos possam ser colocadas.
– Cuidado com as conversas sobre assuntos “quentes”. Os homens “esquentam” muito rápido.
– Cuide das roupas que usa. Sabemos que as roupas passam mensagens. Deve haver critérios no uso das vestimentas, principalmente por parte das moças, já que a fisiologia masculina é muito baseada na visão.

IV.) O jovem cristão deve observar alguns critérios para iniciar um namoro cristão
– Namorar é ter a oportunidade de conhecer o outro; é verificar o que o casal tem em comum; é o momento de trocar confidências, aprofundar a amizade; é quando as longas conversas e os passeios irão confirmar se haverá a possibilidade de um compromisso futuro.

> Critérios a serem observados:
– Orar pedindo que Deus prepare a pessoa certa. Buscar orientação e confirmação de Deus (Gn 24.12-20). O servo de Abraão buscou orientação de Deus para escolher a mulher certa para o filho de seu senhor. Muitas pessoas começam relacionamentos e até se casam sem buscarem a menor orientação e direção de Deus e sem pedirem confirmação da vontade de Deus!
– O namoro só deve acontecer com intenção de casamento, de construir uma família e ter uma vida abençoada; não se faz experiência com sentimentos. Um jovem cristão (principalmente um rapaz) não deve iniciar um namoro sério sem estar trabalhando, sem ter nenhum tipo de perspectiva profissional.
– Observe a vida espiritual da pessoa pretendida (É constante nos cultos? Busca conhecer mais de Deus e de Sua Palavra? É interessado em ler bons livros cristãos? Se envolve em ministérios na igreja? É submisso aos líderes?)
– Observe a vida familiar (É um bom filho (a)? É submisso e obediente aos pais?) Alguém já disse que um bom filho (a) será um bom cônjuge, mas o contrário muitas vezes também é verdade!
– Observe a vida profissional (É trabalhador? Ou vive trocando de emprego toda hora? O que planeja para o futuro profissional?)
– Ter a aprovação e a benção da família (Gn 24.50, 51, 60). Muitas vezes (talvez não todas as vezes), a falta de aprovação da família pode representar também a falta de aprovação da parte de Deus. Para um casamento começar bem sucedido é muito importante haver a aprovação e benção por parte das famílias, de ambas as partes.

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 24.01.2018.

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